09 de outubro de 2023
Oi, minhas lindezas!
Hoje trouxe uma entrevista muito top, com o autor Walter Cavalcanti. ✒️
Vamos conhecer mais autores nacionais! 🇧🇷
BLOG: Quem é o autor?
R: Walter Cavalcanti.
BLOG: Se você pudesse se descrever em três palavras, quais seriam?
R: Pai, nerd e “amante das artes”... Ok, eu trapaceei na última, usando um termo em vez de uma palavra. Dá um desconto?
BLOG: Cinco curiosidades sobre você:
R: Sou extremamente musical, movido a música para trabalhar, para sair e muito mais... Sou praticamente um corujão, já que sou elétrico no período da noite. Fã incondicional de rock, principalmente U2, Garbage, Foo Fighters, entre outros. Atualmente, exceto quando vou ao cinema, na maioria das vezes, vejo filmes picados, uma hora num dia, uma hora noutro, e por aí vai, exceto raras ocasiões. Pra finalizar, muitas vezes vejo coisas absurdas nas redes sociais e faço como os Pinguins de Madagascar, apenas sorrio e aceno, porque se eu for falar... Vixi!
BLOG: Um Sonho?
R: Nada muito ambicioso, apenas ter uma estabilidade e sempre cuidar da minha filha, não deixando lhe faltar nada e acompanhando seu crescimento.
BLOG: O que te motivou a ser escritor?
R: Na verdade, desde os 5 anos, eu já era antenado com as letras e muito cedo comecei a ler. Eu sempre quis contar histórias como vários autores contavam, e conforme cresci, essa vontade só aumentava, porque minha cabeça borbulha de loucuras. Não penso em ganhar dinheiro como escritor, apenas mostrar às pessoas as histórias malucas que tenho pra contar.
BLOG: Escrever Significa...
R: Deixar um legado, deixar registrado no mundo o que eu tenho e terei para contar. Imortalizar ideias. Tem coisa mais maravilhosa que ser lembrado, entre outras coisas, por tudo que produziu? Só morre de fato quem nunca é lembrado.
BLOG: Qual seu livro mais recentemente lançado?
R: Publiquei, em 2021, uma coleção de contos chamada “Primeiros Relatos de Uma Insana Sinfonia”. Na realidade, tenho 2 projetos em andamento, e um deles é um relançamento desta obra em formato físico com contos extras. Quem sabe em 2024...
BLOG: Qual livro mais te marcou ou é seu favorito, entre os que escreveu?
R: Eu tenho um apreço pelo “Primeiros Relatos...”, uma vez que ele abraça ideias distintas, transitando pelo terror, drama, humor ácido e até um trecho em prosa poética. Porém, se eu for citar um conto específico, eu citaria “Terra de Ninguém” como meu xodó, porque consigo enxergar o mesmo como um pequeno filme e a ideia é bizarra. Eu dificilmente conto coisas normais.
BLOG: Qual dos seus livros foi o mais fácil de escrever?
R: Vou apontar contos, mais uma vez, já que me considero mais especificamente um contista. “A mão do Diabo” e “Castigo” são contos que consegui fazer numa tacada simples, porque são ideias vívidas e que eu sabia exatamente onde começavam e para onde iam, antes mesmo de começar a escrever. “Castigo”, principalmente, porque imaginei como faria um jovem rebelde ser castigado da maneira mais cômica e sinistra também, e fiz a história ganhar ares singulares.
BLOG: Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever?
R: Creio que tive dificuldade em escrever as histórias com uma pegada mais dramática, porque eu criei o clima e a situação, mas diferentemente daquelas mais simples, estas vão me levando conforme vou escrevendo, até que a situação e o sentimento vão me guiando, dando rumo e destino aos personagens. Ou seja, “O Fantasma da Primavera” e “Esperança e Vazio” são contos que demandaram um trabalho mais complexo. Eles mexem com os sentimentos e por vezes, pausei para saber se não pegaria pesado demais... Mas então, eu pensava: “e quem disse que a vida é fácil?”.
BLOG: O que você tem lido ultimamente?
R: Ficção científica. Estou lendo uma saga nacional muito interessante e bem construída, “Adução”, de Pedroom Lanne. Paralelamente, estou lendo “Pesadelos e Paisagens Noturnas” de Stephen King, a biografia de Dave Grohl do Foo Fighters, “Tomie”, um dos mangás de Junji Ito, etc. Ah, e não posso deixar de dizer que um revisor sempre está lendo novos livros que serão lançados. Minha vida é uma leitura constante.
BLOG: Por quanto tempo você tem escrito?
R: Atualmente, confesso que pouco, devido aos compromissos com trabalho e cuidados para com minha pequena. Tenho repassado contos que estão prontos ou iniciados, mas meu foco no momento está mais voltado ao trabalho como revisor e meu curso de Psicanálise.
BLOG: Assunto preferido para escrever?
R: As diversas facetas do medo. Minha cara, isso é assunto sem fim, sem contar que a própria complexidade do ser humano em si já flerta com isso. Se você adentra este terreno e se dedica ao estudo do mesmo, se jogando e libertando sua mente, as possibilidades criativas são imensas.
BLOG: Gênero favorito de escrever?
R: Suspense, terror e poesias, mas nunca me fecho para novas possibilidades, haja vista que já escrevi histórias de cunho sentimental e com um pezinho na ufologia.
BLOG: Inspirações?
R: Impossível não citar Stephen King e Allan Poe, mas tenho constantemente entrado em contato com novas leituras que expandem horizontes, como HG. Wells, o próprio Junji Ito, Tim Burton e, pasmem, como sou fã de cinema também, sou muito influenciado pelos roteiros de Quentin Tarantino. Acho incrível como ele desenvolve um bom diálogo, então tento captar um pouco dessa habilidade.
BLOG: Qual das tuas histórias te define?
R: “Terra de Ninguém” é como Walter enxerga o terror dentro do universo de terror, quase como histórias dentro de histórias, e isso mexe comigo, mas “Fantasma da Primavera” sou eu discorrendo sobre o amor em uma ótica... diferente. Ambas têm muito de mim.
BLOG: Hábitos de escrita?
R: Quase todas minhas histórias possuem uma trilha sonora. Como eu disse, sou muito musical e elas dão atmosfera ao que crio, porque às vezes consigo vê-las como se fosse em uma tela de tv, acompanhadas justamente pelas músicas que se comunicam com elas. A música tem essa magia.
BLOG: Elogie a sua própria escrita...
R: Eu não sei se elogiar a mim mesmo seria algo que me faria sentir à vontade, mas... Tudo bem, meus textos são viagens insanas de uma mente não muito normal, e acredite... Isso é um p@#$ elogio, porque ser normal é um saco. Aliás, o que é ser normal?
BLOG: Um defeito e uma qualidade?
R: Um defeito: sou muito analítico, e isso às vezes irrita algumas pessoas. Uma qualidade: sou analítico e questionador, e isso me faz bem, então tá tudo certo. Viu como as coisas podem ser complexas, de acordo com a ótica aplicada?
BLOG: Algum personagem inspirado em alguém real?
R: Até o momento, que eu me lembre, nenhum. Eu escrevo muito sobre possibilidades, mas tenho um conto em desenvolvimento que foi inspirado num bichinho que eu via quase todas as vezes que passava por uma longa calçada do meu bairro. Sem mais detalhes, um dia vocês o conhecerão, embora sob outro ponto de vista.
BLOG: Quais são as suas referências literárias? Quais os seus autores favoritos?
R: Referências na literatura, com certeza Stephen King, Allan Poe, Fernando Pessoa, Tim Burton, Junji Ito e Clarice Lispector.
BLOG: Tem alguma dica de escrita?
R: Acho que não há uma dica específica para citar aqui, única, mas algo que sempre recomendo é que não se force a uma história, deixe que ela flua de acordo com sua premissa básica. As melhores histórias simplesmente te levam, e não o contrário.
BLOG: Deixe um recado para os seus leitores.
R: Meus queridos, perdão se por algum momento eu perturbei a mente de vocês com alguma cena bizarra, ou muito triste... Mas como diz o Homem de Preto, elas precisam ser contadas. Mas falando sério, espero que possa cumprir a premissa básica de distraí-los e entretê-los com as minhas histórias. Como eu disse, desejo apenas que elas existam e que possam se divertir em algum nível com elas. Espero lançar novidades e desejo de verdade que possam acompanhá-las. E mais que isso: guardem um instante precioso para uma leitura agradável, seja de quem for. Não há melhor combustível para o cérebro do que uma boa leitura. Até breve.
Biografia
Walter Cavalcanti, paulistano, nascido a 08/09/1980. Contista, revisor de textos e professor de Língua portuguesa. Inquieto e sempre em busca de novos horizontes, atualmente estuda Psicanálise. Possui alguns contos publicados na plataforma Amazon (entre eles, O Fantasma da Primavera e Terra de Ninguém), assim como uma coleção de contos dos mais diversos tipos, intitulada Primeiros Relatos de uma insana sinfonia. Fã incondicional de Stephen King, Allan Poe, Junji Ito, entre outros, o Homem de Preto se delicia ao contar as histórias mais peculiares que se possa imaginar.
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