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Entrevista com o autor - Arlindo A. Neto.

27 de Novembro de 2023



Oi, minhas lindezas!


Hoje trouxe uma entrevista muito interessante, com o autor Arlindo A. Neto. ✒️


Vamos conhecer mais autores nacionais! 🇧🇷


BLOG: Quem é o autor?


R: Meu nome é Arlindo Alves da Silva Neto, reduzido para melhor comunicação para Arlindo A. Neto.


BLOG: Se você pudesse se descrever em três palavras, quais seriam?


R: Orgulhoso; crítico; desejos.


BLOG: Cinco curiosidades sobre você:


R: 1. Odiava ler e achava que escrever eram coisas chatas, e de pessoas chatas;

2. Antes mesmo de saber que gostava de ler e escrever, a literatura já me ajudava a organizar as ideias (péssimo com datas e nomes)e a nutrir a imaginação; principalmente mitologia greco-romana;

3. Não consigo escrever longe das movimentações; preciso sempre estar em algum lugar com pessoas; eventos; acontecimentos que importam; mesmo que tenha passada meses ou anos até dá ideia para algo;

4. Sempre gostei da cultura geek e nerd; até fazendo cosplay apesar de parado agora; gosto de musicais; gosto de videogames sendo um dos meus lazeres;

5. Sou atraído por artes no geral; sendo meu Calcanhar de Aquiles ao ver alguém fazendo algo incrível. Seja uma ilustração; uma arte de corpo; interpretração dentre outros.


BLOG: Um Sonho?


R: Conseguir reconhecimento, e também retorno financeiro, por mais difícil que seja. Não me deixando levar por versões apaixonadas. Refiro-me em sucesso dentro da realidade, onde minhas obras consigam se pagar e cada vez mais leitores surjem, além de parceiros de todas as áreas.


BLOG: O que te motivou a ser escritor?


R: Um simples livro: Tróia de Claudio Moreno. Um livro de bolso que decidi comprar em um dos meus aniversários. Foi uma surpresa para mim e para minha família; logo depois adquirir Hamlet e depois mais outro e outro, e então veio a escrita. A escrita, assim como o gosto pela leitura, já estava em mim mas meu preconceito me impedia de perceber. Ela foi me ajudando a organizar as ideias e a imaginação desenfreada; além das emoções minhas e de tudo em volta, por assim dizer. Pode parecer meio romantizado mas, não consigo deixar de escrever sem me sentir sem um pedaço. As palavras me ajudam a colocar tudo em ordem.


BLOG: Escrever Significa...


R: Me reorganizar; "desabafar" de certa forma quando coloco as emoções e tudo absorvido ao longo dos dias em palavras. É minha forma de interpretar o que absorvo do mundo em volta, até mesmo quando não percebo de imediato. Sem isso sou como uma bomba relogio sem o especialista para desarmar.


BLOG: Qual seu livro mais recentemente lançado?


R: Publicado de forma própria é o "Sr. Jack e a Caçada de Dullahan", lançado em digital pela Amazon. Mas se contar de obras públicadas de forma geral eu diria que seriam as três últimas antologias da editora Hibis que participei no começo do ano: Antologia Góticos; Assassinatos no Carnaval; e Sobrevivendo as Ruas.


BLOG: Qual livro mais te marcou ou é seu favorito, entre os que escreveu?


R: Eu colocaria de duas formas:

A primeira no caso, seria a Antologia "Eu e as Lendas Folclóricas" da editora Práxis. Foi o primeiro livro em que iniciei a minha entrada como autor de forma oficial. Isso ano passado; nunca imaginei que começaria ano passado em uma antologia sobre folclore brasileiro. Não deixo de lembrar a importância dele para mim como escritor e pessoa, por isso sempre estar aparecendo em vídeos e fotos.


O segundo que me marcou foi o "Sr. Jack e a Caçada de Dullahan", minha primeira publicação própria, das quais tive muita dificuldade apesar de parecer besteira por fora, por se tratar de um digital. Tive que sacrificar boa parte do planejado devido erros na hora de colocar o livro na Amazon, como as fontes usadas; mas foi algo gratificante ter conseguido fazer meu primeiro lançamento próprio. Lançei também ano passado no Halloween. De um conceito simples de contar pequenos contos cresceu para um "mascote", se posso chamar o Sr. Jack assim. E me marcou como o desafio que venci: em menos de um ano de inicio de carreira, já tinha publicado meu primeiro livro de um conceito que experimentei em um conto da antologia "Necrópole" da editora Carnage.


BLOG: Qual dos seus livros foi o mais fácil de escrever?


R: Um pouco difícil de pensar a respeito, dependendo do contexto até nos difíceis houve uma facilidade, e nos fáceis houve uma dificuldade. Mas, se fosse para imaginar algo "fácil", colocaria "Sr. Jack e a Maldição da Lua vermelha" da Antologia Necrópole da Carnage (a primeira edição de contos). Eu já tinha entrado com tudo quando fui participar dessa, então foi mais fácil para organizar as ideias, além de que o conto serviu como um pequeno experimento para conceitos que eu estava querendo criar. Então foi mais um polimento de ideias do que trabalho em criar algo totalmente novo.


BLOG: Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever?


R: Imagino que tenha sido "Mar de Tinta"da Antologia Góticos da editora Hibis. Não é necessariamente um conto longo, é uma prosa poesia curta, mas a dificuldade estar justamente em tentar passar a mensagem em uma forma que não escrevia há anos, desde o colegial. Foi um pequeno conto mais focado no emocional do que técnico; se bem que não sou o escritor mais técnico.


BLOG: O que você tem lido ultimamente?


R: Tentarei não bagunçar, mas ando lendo de tudo um pouco, apesar do foco estar em eventos históricos e ordens que existiram e existem, para uma das minhas próximas publicações independente. Mas especificando alguns livros: ando lendo a Antologia "Aventuras Fantásticas e Finais Inusitados" da AL RPG CLUB; a associação de RPG daqui de onde moro. Foi uma antologia que eu soube tarde, então não pude participar, mas acabei encontrando os livros em um dos eventos daqui, além de conhecer o Peralta da Caim; e outro livro independente do mesmo evento, que tive prazer de conhecer seu autor João Emanuel: "A Espada do Eterno". Ambos ligado a fantasia o que foi uma das minhas bases. Claro, ainda tem livros como os da autora Nathália Pinheiro e da Lilyth Luthor. São livros que estou lendo com mais calma.

Um pequeno resumo, mas os livros e matérias de pesquisa ainda são um segredo. rs


BLOG: Por quanto tempo você tem escrito?


R: Iniciei ainda do fundamental para o ensino médio. Como já relatei antes, eu tinha uma visão da leitura e escrita, como posso dizer... bastante pejorativa. Ironicamente eu já gostava de ler, só não sabia. Então, após ler Tróia de Claudio Moreno e meu gosto pela leitura despertar, despertou também a minha vontade de colocar no papel o que eu absorvia ao redor. Coisas que sentia ou presenciava, quase tudo, para não dizer tudo. Quando dei por mim já ficava andando com cadernos só para minhas poesias, que era o que escrevia na época. E o que escrevia e a forma como escrevia, iriam mudando há cada novo assunto; há cada nova escola e movimento literário que eu conhecia. Até que finalmente me firmei mais e passei para a prosa e prosa poesia.


BLOG: Assunto preferido para escrever?


R: Não sei bem definir isso, sendo bastante sincero. Creio que quem melhor "definiria" isso seria os leitores, ou o mais próximo disso. O que posso tentar explicar é que, por mais que eu tenhas minhas visões de mundo, minha mente se enche através do prazer e do desprazer que percebo. Permita-me tentar explicar sem parecer presunçoso (o que eu odiaria): Quando algo acontece que me chama atenção, mesmo que eu não note de imediato, aquilo movimenta minha mente em forma de narrativa. Esse "algo" seria desde coisas simples como interações entre pessoas (não necessariamente comigo); até algo maior como um evento (desde ocorrido de comemoração ou de tragédia, até uma briga).

O que de fato movimenta a narrativa são os detalhes desses acontecimentos: a raiva; bondade; empatia e/ou falta dela; fracassos e vitórias. Normalmente eu poderia resumir tudo em "ações", mas a verdade é que, está mais para as emoções carregadas pelas as ações. Se não existe emoção em algo, não existe razão para o tal "algo" ter valor para mim. É aí que misturo com a fantasia; com o horror. Sempre com os elementos humanos que me atraem.


BLOG: Gênero favorito de escrever?


R: Inicialmente pensei que iria iniciar a carreira literária com um romance de detetive como os que eu cresci lendo, bem no estilo Agatha Christie e Conan Doyle; junto com uma alta fantasia (essa em planejamento desde 2015). Mas como falei antes, a vida pregou uma peça e iniciei com um conto folclórico onde usei do terror. Mas assim como são os meus gostos por música; filmes e livros; é minha escrita. Atualmente escrevo no terror mas estou me esforçando para aos poucos, ir para a fantasia. Por essa razão gosto de misturar mitos e folclores em vez de separá-los. Diria que a fantasia em si é meu gênero base, enquanto o terro pelo qual sou mais conhecimento por hora; junto do thriller e até drama, são como elementos que diversificam minha escrita de acordo com cada história que eu queira contar.


BLOG: Inspirações?


R: Emoções e suas formas de se manifestar através da arte ou de algo menos agradável. Como disse sobre o que gosto de escrever, tudo vem das emoções. Claro, misturado com as bases de gênero e meus desejos pessoais. Mas elas se misturam também com a beleza física e características que vou notando e ficam na minha mente. Desde um detalhe pequeno como a forma de andar, até a cor do cabelo e olhos; e até mesmo a maneira de sorrir. Eu sei, é estranho vindo de um autor que até agora escreveu mais terror do que qualquer outra coisa, mas eu assumo não sou tão "trevoso" em pensamentos e tenho um desejo quase incontrolável de encontrar algo mais caloroso. Por isso acabo escrevendo de forma bastante crítica sobre emoções negativas.


BLOG: Qual das tuas histórias te define?


R: Eu não sei se chegou ao ponto de, mesmo em conjunto, me definirem ao menos por completo. Se eu fosse escolher alguma, seria o "Mar de Tinta", apesar de curta é algo focada em emoções como autor e pessoa, então seria a mais próxima para me definir. É claro que também deixo outros pedaços meus nas histórias que escrevo, creio que é inevitável para a maioria de qualquer criador. Seja desejos em histórias onde a fantasia empera; coisas odiosas onde eu lanço meu próprio castigo; a vontade de enfrentar de forma fantasiosa meus medos; ou mesmo apenas o desejo por aventura. Se eu fosse imaginar obras que tenha isso, além da já citada como principal até agora, seriam elas: "Chama Azul"; "Sr. Jack e a Caçada de Dullahan"; "Trufas e Corações"; "O Arlequim" (peço que nesse último, não pensem o pior de mim).


BLOG: Hábitos de escrita?


R: Normalmente eu observo as pessoas e suas ações; na verdade, tomo até cuidado para não parece um louco. Gosto de misturar coisas: pessoas de referência; acontecimentos; mitos e lendas; e junto tudo com outras referências vinda: de séries/filmes; jogos; leitura do momento mais minha emoção do momento. Mas os dois maiores hábitos que eu posso citar, por mais irritantes que sejam, é o de:

1. Não conseguir fazer rascunhos de ideias até ter ao menos essas ideias organizadas na minha mente, quase como um "pré-rascunho". As vezes isso ajuda quando minha mente não está ocupada com outras coisas, então quando faço meu primeiro rascunho, meio que ele sai com muitas coisas adiantadas. Tornando mais fácil na hora de revisar. Mas como falei, dependendo de como eu esteja, acabo ficando bastante travado até que minha mente organize tudo.

2. Preciso conviver; não quero parecer anti-social nem nada, gosto de conhecer pessoas, principalmente quando são colegas escritores e artistas para evoluir minha base de conhecimento e vínculos. O problema mesmo é que eu não sou de controlar o que absorvo, então nem tudo é agradável; se fico muito tempo longe da sociedade, mesmo tendo boas ideias, não consigo escrever, então sinto a necessidade de ao menos estar lá. As vezes demoro demais para colocar a limpo o necessário e aí voltamos para o primeiro hábito, quando fico travado; mas quando eu tenho a motivação, ideias e emoções em dia, bem, digamos que coloco a limpo até o que não sabia que estava guardado.


BLOG: Elogie a sua própria escrita...


R: Vamos lá, nessas horas tenho uma certa dificuldade. Diria que ela é o mais intuitiva possível, buscando melhoras é claro; digo isso pois, tenho a mania e desejo de escrever de forma que, quem acaba lendo, se sente no mínimo assistindo algo, ou até jogando algo. Coloco muitos elementos que tornem minha escrita a mais visual possível. Para isso, também evito deixar tudo complexo demais; digo no sentido de exagerar no lado "culto" para evitar entregar um texto de palavras bonitas mas vazio, ou um texto com palavras muito bonitas mas difícil de se compreender. Não que todas as minhas histórias sejam simples de cara, mas gosto de saber que os leitores conseguem entrar no clima até acabar a história.


BLOG: Um defeito e uma qualidade?


R: Apenas um? A questão agora é saber qual deles. Bem, vamos lá:

Defeito: Sou muito auto-crítico e isso me leva para ser muito analítico; devido a isso acabo me travando em muitos momentos, posso ter até momentos de desânimo. Se analisar e saber analisar o mundo ao redor trás muita vantagem, mas também pode te acorrentar se deixar. Eu diria que também seria uma qualidade, mas tem outro que enxergo melhor.

Qualidade: Assim como a auto-crítica exagerada, que me leva para outros defeitos, essa seria uma qualidade que me leva para outras. No caso eu diria minha empatia? Não quero parecer arrogante, mas é o termo que mais próximo para o conceito em si. Minha capacidade de perceber, não apenas em visão, mas em emoção, é o que me faz escrever como escrevo, de analisar como analiso. Isso sempre funciona? Não, até porque não sou nenhum Sherlock Holmes ou coisa do tipo. Mas me ajuda a absorver o que preciso e passar não só em palavras, mas em fantasia no geral, o que sinto e o que outros sentem. Como disse, são defeitos e qualidades que trazem qualidades e defeitos ao mesmo tempo.


BLOG: Algum personagem inspirado em alguém real?


R: Diria que vários, tanto de obras públicadas quanto nas em andamento. Particularmente não gosto de citar nomes, infelizmente nem sempre as pessoas compreendem quando você se inspira de forma especifica em suas vidas ou seu jeito e características físicas. Não que eu não deva me esforçar para não parecer um louco (estou rindo agora, acreditem). Tem alguns traços meus nos variados personagens que vou criando; o Sr. Jack mesmo, eu coloquei um pouco do meu desejo em provocar e instigar meus leitores. Mas, arriscando em falar de personagens, fora de mim, eu diria que a grande vampira "Divina Profana" do conto de mesmo nome (Lançado da segunda edição do Porão do Terror, como um conto/primeiro capítulo de uma história que iria compilar. Mas agora é um dos projetos para ser lançado de forma física). Ela foi criada como vampira, mas usando vários conceitos, e quando imaginei uma criatura que tem tamanha capacidade de ser uma vampira com conceito de várias em uma só, só podia imaginar a Karmem Karminna como uma inspiração visual. Ela é uma artista que há cada nova arte me instiga e provoca em criar mais e mais personagens que fujam do simples. Então, imaginando sua capacidade de criar maquiagens de criaturas variadas, eu pensei na Divina como uma criatura com a mesma capacidade. Ela seria a vilã principal, isso é óbvio, mas sua característica principal foi imaginando como sua inspiração do mundo real a veria, como a recriaria não apenas em sua forma base como em suas variações.


BLOG: Quais são as suas referências literárias? Quais os seus autores favoritos?


R: Como referências primárias eu colocaria: Professor Tolkien como sua base na fantasia, e em tudo que varia dela; H. P. Lovecraft e sua capacidade em criar o horror mesmo quando não conseguimos compreende-lo; Edgar Allan Poe e sua forma de criar narrativas cheias de mitologias e simbolismo enquanto misturava os elementos góticos e suas emoções de forma tão visual usado até hoje; Machado de Assis, sendo um dos poucos autores nacionais que fui obrigado a ler, e que acabei gostando da forma mais "leve" e provocativa de contar até sobre coisas simples da vida (Esse só fui descobri sua importância para mim na universidade, quando fui além do básico do ensino médio).

De forma resumida diria que esses são as bases que quase sempre me vem de cabeça, apesar de ter outros com suas obras especificas como Dante com sua "Divina Comédia"; Homero com Ilíada e Odisseia (como disse, amo mitologia greco-romana); e não posso esquecer de Bernard Cornwell e seus livros de ficção histórica; ainda quero ser capaz de descrever lugares e batalhas como ele.

Sem querer exagerar, no cinema colocaria Tim Burton e Guillermo del Toro, Ambos pengado referências de autores já citados.


BLOG: Tem alguma dica de escrita?


R: Imagino que irei contra a maré um pouco, lá vai: Escrevam imaginando como aquilo os levariam para algo diferente do habitual; parem de focar demais na técnica como forma base, primeiro se importe com a narrativa, a sua base para contar a história para que todos saibam que tipo de história ela é, e o que tem nela que possa merecer o tempo deles. Entendam, não afirmo para esquecer o trabalho técnico de desenvolver seu conhecimento de gramática; produção e interpretação textual; e revisões. Não se trata disso. A primeira coisa que terão que fazer após terminar um rascunho é deixá-lo de molho, parado uns dias, para seu lado mais crítico conseguir revisá-lo, então nunca afirmaria que o polimento técnico não é importante. O que sou contra, e as vezes me forço a lembrar, é que não existe obra onde a base é pura técnica. O Parnasianismo foi importante para aprendermos mais técnicas na escritica e melhor trabalhar, mas escrever sobre um vazo por pura beleza estética, é nada mais que vazio e até arrogante.

Compreender o mercado literário; suas exigências e mudanças; é tão importante quanto sua história, mas não pode se perder nisso. A história deve ser algo que instigue o leitor, que faça vocë, como autor, imaginar como a pessoa que ler irá reagir, algo como "Será que consegui fazer o leitor compreender o quis passar?", seja isso algo mais filosófico ou apenas uma aventura para manter alguém entretido. E é a partir daí, quando você sabe como quer que as pessoas consigam enxergar sua história, que entra a parte técnica. Você irá se esforçar para seu texto estar o mais pólido possível, pois deseja que ele seja lido e relido da melhor forma possível; logo, a parte técnica é a consequência de querer escrever uma boa história, seja ela profunda ou despretenciosa. Assim ela pode chegar nos críticos; nos leitores; na imaginação de outros escritores. Não importa o quão bom possa ser sua técnica, de nada adianta se a história não cativa. E isso vale para a forma de agir: busque conhecer mais de outros autores; conheça a arte das mais variadas; conheça outros colegas da área; críticos dispostos a te conhecer e ao seu trabalho. Nem todos serão gentis; nem todos merecerão seu respeito e gentileza, e infelizmente será a maioria, mas se mantenham assim. E tudo isso começa no desejo de criar uma boa história para para si e para os outros, não em criar uma história técnica para exibir conhecimento. Irônico como a base de como deseja fazer algo influencia no seu comportamento.


BLOG: Deixe um recado para os seus leitores.


R: Bem, como na maioria das vezes irei repeti o que costumo dizer: Para os novos leitores eu espero que consigam aproveitar a leitura, seja ela do gênero que for. Conheçam minha obra, e o que cada uma tem a oferecer. Não gostaram de uma mas acabaram atraídos por outra, sem problemas, fiquem a vontade para dizer e querer mais. E quem me conhecer através dessa entrevista, fiquem a vontade para descobrirem se eu falhei ou não com minhas palavras. Já para os leitores que me seguem desde o ano passado ou desde o começo deste, de imediato peço perdão por mudar o lançamento do próximo conto do Sr. Jack, que seria no Halloween desse ano. Muita coisa aconteceu e eu preferir adiar para entregar algo melhor do que fazer tudo na pressa e desespero; mas prometo que buscarei compensar a demora. E claro, fiquem de olho nos próximos projetos, apesar da demora de ir postando novidades no meu perfil, como havia prometido, estou organizando para que aos poucos, eu possa mantê-los fieis, ou melhor, dá mais razões para desejarem se manter fieis ao meu trabalho.

Já para ambos os leitores direi o que sempre digo: coloquem suas críticas, sejam até mim ou nas postagens. Seja na pagina do livro na Amazon ou em redes sociais como o Skoob, eu cresço ainda mais não apenas com o apoio de vocês mas também com suas analises e críticas construtivas. E mais uma vez, muito obrigado por estarem até aqui.


 

Biografia


Arlindo A. Neto nascido em Maceió-AL; descobriu sua paixão pela leitura com as mitologias greco-romanas através de obras como Tróia. Após isso, sua paixão aumentou indo da fantasia de Tolkien ao horror e tragédias de Lovecraft e Poe. Também foi influenciado pelos mangás, animes, e heróis da cultura pop o qual é nerd assumido com gosto pelo mundo cosplay, fotografia e vídeos. Suas principais referências literárias são o professor Tolkien; Edgar Allan Poe; Lovecraft; Dante com “A Divina Comédia”; Machado de Assis; e Homero.


Já teve oito contos publicados desde sua estreia no mundo literário no ano de 2022; são eles: "Chama Azul: A Fera Vinda do Rio" na Antologia "Eu e As Lendas Folclóricas" da editora Práxis (Sendo sua estreia como autor); seguido da Antologia "Necrópole", da editora Carnage, onde estreou o personagem Sr. Jack no conto "Senhor Jack e A Maldição da Lua Vermelha"; veio então sua primeira publicação na Amazon com "Sr. Jack e a Caçada de Dullahan". Logo no começo do participou de quatro antologias, sendo uma delas o Porão do Terror (Antologia promovida pelo escritor Maicol Cristian), onde estreou o conto "Divina Profana", sendo a primeira parte de um conjunto de contos que formaria uma nova obra de terror e aventura (Projeto esse sendo um dos principais a ser publicado com o restante dos capítulos); junto de um microconto de horror cósmico "O Observador". Logo em seguida veio três antologias da editora Hibis: Antologia Góticos (Com o microconto "Mar de Tinta"); Sobrevivendo às Ruas: As Histórias de um Povo (Com o primeiro conto do gênero "Trufas e Corações"); e por fim Assassinatos no Carnaval (Primeiro thriller, fugindo do sobrenatural, com o conto "O Alerquim").


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